quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

OS FATOS SE REPETEM

Os guias religiosos atuais ou são ingênuos, ou imaginam que todos os membros são, ou não conhecem os fatos que a História registra; não, os fatos eles conhecem; seriam, então, ingênuos? Pouco provável. Imaginam que todos os membros da Igreja são ingênuos? É possível, mas talvez por falta de observação. Não vêem que a História se repete, e que eles são protagonistas desempenhando um papel não muito louvável? O ataque frontal contra membros, publicado em seus periódicos (lições e revistas), acusando-os de "Coré", sempre que alguém tem coragem de levantar a voz questionando algum ponto doutrinário, revela o mesmo espírito dos antepassados: os guias religiosos das diversas denominações.
Lutero, Calvino e tantos outros, com certeza, foram considerados pela igreja Católica como "Coré", na sua época; eram "rebeldes". Não respeitavam os dogmas e decisões do ministério. E que dizer dos adventistas em 1844? Como eles foram considerados pelos ministérios das igrejas, quando marcavam datas para a segunda vinda de Cristo? Com certeza não como mensageiros de Deus! E em 1914 a 1918, e anos subsequêntes, como foram considerados os dissidentes da igreja ASD? O papel de Coré, Datã e Abirão foi, segundo o julgamento dos guias de diversas épocas, desempenhado por muitos contestadores, estando eles certos ou errados. O próprio Jesus Cristo não foi menos execrado pelos guias religiosos da igreja; foi acusado de transgressor, inimigo da religião e da nação, um homem "perigoso", endemoniado, digno de morte.
Sempre que um membro de igreja descobre algo diferente daquilo que é tradicionalmente ensinado, e não segue o "canal" estabelecido por imposição, (que é conveniente para os "chefes") o de submeter primeiro a idéia a eles, é visto com maus olhos, acusado, julgado e condenado. Submeter a "eles" primeiro por quê? Quem criou esse regulamento? Com certeza não foi Jesus: "Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos". (Mateus 11:25); tampouco o apóstolo Paulo: "Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, não consultei carne e sangue, nem subi a Jerusalém para estar com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco". (Gálatas 1:15-17). Por que o apóstolo Paulo não foi submeter sua nova luz primeiro ao sumo-sacerdote e anciãos da igreja a que ele pertencia?
A intolerância religiosa parte do princípio de que só os guias: padres, pastores, ministros, ministério organizado, têm autoridade de determinar o que é certo e errado em matéria de fé. Alegam que esta autoridade lhes foi dada por Deus. Cabe aos membros baixar a cabeça e obedecer; não podem se expressar, não podem falar, a não ser pela linguagem deles. Liberdade de pensamento? Como dizia um humorista no tempo da ditadura militar: "Pensar, é só pensar".
Meu Deus! A História, os fatos se repetem, e eles não vêem!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A VERDADE EM CRISTO E EM SUA PALAVRA

Aos seguidores deste Blog:

Meditem nessas maravilhosas palavras das Santas Escrituras.



“E enviaram-lhe os seus discípulos, juntamente com os herodianos, a dizer; Mestre, sabemos que és verdadeiro, e que ensinas segundo a verdade o caminho de Deus, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens”. – Mateus 22:16.


“Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro”. – Marcos 12:32.


“Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo”. – João 1:9.

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai”. – João 1:14.

“Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”. – João 1:17.

“Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus”. – João 3:21.

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. – João 4:23.

“Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. – João 4:24.

“Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. – João 5:33.

“Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça”. – João 7:18.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. – João 8:32.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Monopólio da Verdade

Durante a Idade Média, e até início do século XVI, milhares de pessoas morreram porque uma igreja tinha o poder absoluto, alegando ter autoridade dada por Deus. E em nome de Deus, crendo serem seus representantes, os dirigentes, chefes dessa igreja, monopolizava a verdade, impondo aos seus membros, (ou não membros) sob pena de tortura, excumunhão e morte, aquilo que eles determinavam como a única verdade. Acreditavam e ensinavam que ninguém, a não ser eles, o clero, poderia interpretar as Escrituras; ninguém poderia receber qualquer luz da Verdade independentemente deles. Até os homens da ciência eram submetidos ao crivo da aprovação dos guias da igreja. Se o ministério não visse luz a teoria ou descoberta científica teria que ser abandonada. Em matéria de fé era bem pior. Não bastava crer nas Escrituras, em Deus, em Jesus Cristo; tinham que aceitar as tradições, os dogmas, as interpretações da igreja e as doutrinas estabelecidas.
Com as igrejas reformadas não foi muito diferente. Alguma coisa mudou, havia que mudar, ou não surgiria novas organizações com novos dirigentes; mas o princípio era o mesmo: monopólio da verdade, hierarquia, imposição de doutrinas, e o exercício do poder abusivo. Algumas lições do Evangelho são seguidas apenas para satisfazer seus próprios interesses. Os interesses dos guias, dos chefes, chamados de pastores, reverendos, ministros, que atuam como donos da igreja, donos da verdade. E também, como a igreja-mãe, julgam, condenam, castigam, aqueles que da membresia, discordam de alguma forma de doutrina ou dogma. Sim, não existe mais o cadafalso, a fogueira, os porões de tortura, a "santa inquisição"; mas existem as "comissões", os "conselhos", as torturas e ameaças psicológicas. Espiritualmente matam tanto quanto se matavam fisicamente. Também fazem exaustiva mensão de uma autoridade recebida de Deus; de que são os únicos portadores de luz; os únicos a quem Deus dá qualquer conhecimento da verdade. E se um membro leigo tiver qualquer vislumbre, qualquer lampejo de luz, deve submetê-la à apreciação dos guias. Se eles disserem que está correto, o que dificilmente acontece, bem. Se não, é melhor parar, ou sofrer as consequencias.
Jesus sofreu as consequências. Ele mesmo disse: "Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos". (Mateus 11:25).
Quem eram os que se consideravam sábios e entendidos? O guias religiosos, sumo-sacerdote, sacerdotes, escribas, ou seja, o ministério; e eles também com a mesma teoria de que eram o único canal de luz, os únicos com quem Deus poderia se comunicar, rejeitaram a Cristo, e afirmaram: "Creu nele porventura alguma das autoridades, ou alguém dentre os fariseus?" (João 7:48).
Como hoje, eles queriam o monopólio da verdade.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Jesus disse: "Eu sou o caminho a verdade e a vida". Isso quer dizer que nele se resume toda a essência da Verdade, toda a essência da Vida. Cristo é a própria Vida. Cristo é a própria Verdade. Homens, entidades, sociedades religiosas, têm procurado monopolizar a verdade, causando separações, guerras e mortes físicas e espirituais. Em nome da "verdade" as maiores atrocidades tem sido cometidas. Mas poucos têm realmente desejo da verdade, como Pilatos, ao fazer a pergunta: "o que é a verdade", voltou as costas para atender a multidão insana, e não esperou a resposta do Mestre. Homens fecham questão em torno da verdade, nos conceitos de feitio humano que lhe são convenientes, e que estão de acordo com seus interesses e da empresa religiosa que lhes pertence. A "verdade" é manipulada e ajustada, e quem não estiver concorde com ela sofre as consequências. Isso se verificou com mais ênfase na Idade Média, mas hoje não é tão diferente. Mudou apenas os modos de tortura, mas o espírito e o propósito é o mesmo.
"Todavia o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os seus, e: Aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do Senhor". (2 Timóteo 2:19).